Lula conta que as máscaras, hoje tão festejadas, já foram proibidas sob a alegação de que podiam ocultar marginais. Na década de 40, o pai dele foi vender os adereços num Sábado de Zé Pereira e teve todo seu material apreendido pela polícia. “Hoje, até os policiais saem mascarados”, comemora. Além das máscaras, Lula também faz burrinhos e bonecos.
Para dar conta da demanda, o artesão, que já vendeu seis mil máscaras no ano passado para cá, utilizou os serviços de 32 pessoas. Também atuou como instrutor numa oficina de máscaras, montada pela prefeitura. Este ano, para massagear o ego, o ‘vassoureiro’ fez um boneco dele mesmo. A atração vai sair à frente do bloco Bacalhau do Lula Vassoureiro, que ele diz, sem constrangimento, ser a versão bezerrense do Bacalhau do Batata, de Olinda. “Só que o Batata sai na quarta-feira de manhã. O meu sai às duas horas da tarde”. Vassoureiro também faz questão de dizer que tem trabalhos nos Estados Unidos, México e, quem diria, Etiópia.
Fonte: http://www2.uol.com.br/JC
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