CÂMARA MUNICIPAL DE PETROLINA
Há
pouco menos de um mês Petrolina elegeu 19 vereadores e Juazeiro 21.
Fico a me perguntar o que motiva a decisão do eleitor na hora da
escolha? O que cada cidadão espera de seu representante? E do ponto de
vista dos próprios políticos, o que cada um pensa no exercício de um
mandato? Há uma intenção de beneficiar a comunidade como um todo ou
trabalham na pavimentação do caminho da vitória para próxima eleição?
Trabalham em prol do povo ou em benefício próprio?
Oficialmente, o papel do vereador é produzir leis de interesse da população, representar e reivindicar o que interessa ao povo que o elegeu e fiscalizar o poder executivo.
Entretanto, muita gente durante a campanha correu atrás dos candidatos tentando subtrair alguma vantagem deles. E um dos eleitos em Petrolina, Major Enfermeiro, chegou a afirmar em tom de desabafo: “tribuna não dá voto”. A constatação do edil nos leva a uma reflexão.
Para a imprensa (blogs e rádios) foi dito que os atuais vereadores de Petrolina tiveram uma baixa produtividade legislativa. Fala-se que eles passaram o tempo apreciando projetos do Executivo, e afora isso se prenderam a conceder homenagens, seja através de títulos de cidadãos petrolinenses, seja pela concessão de medalhas de honra ao mérito, seja com a nomeação das ruas da cidade.
Se fizermos uma consulta, ao longo da história da casa legislativa, identificaremos leis e mais leis aprovadas pelos vereadores, mas muitas delas são simplesmente ignoradas, ou seja a produção legislativa da Câmara de Vereadores não é respeitada, e olhe que estamos num pais em que teoricamente existe um estado democrático de direito.
No que tange a representatividade, a população deseja ouvir o eco de suas reivindicações na Casa Legislativa. As necessidades e demandas precisam se tornar as bandeiras dos edis. Não é a toa que líderes comunitários estão sempre por lá.
Quanto à fiscalização do Poder Executivo, ao longo desse mandato que está findando,o prefeito de Petrolina, mesmo com bancada reduzida, conseguiu equilibrar o processo atendendo as demandas pessoais de alguns representante do povo.
Na relação com o poder executivo, há os que são situação, os que são oposição e os que pedem para o lado que lhes convier, mediante cada cenário .
O vereador é o político que está no meio do povo e ao mesmo tempo com condições de influenciar as ações governamentais para cada comunidade. Em outras palavras, ele é o mais indicado para fazer a ponte entre a necessidade e ação do poder público. A questão é que boa parte dos votantes não estão nem um pouco preocupado com a postura política de seu vereador. O que ele quer é ter suas necessidades imediatas sendo resolvidas.
Oficialmente, o papel do vereador é produzir leis de interesse da população, representar e reivindicar o que interessa ao povo que o elegeu e fiscalizar o poder executivo.
Entretanto, muita gente durante a campanha correu atrás dos candidatos tentando subtrair alguma vantagem deles. E um dos eleitos em Petrolina, Major Enfermeiro, chegou a afirmar em tom de desabafo: “tribuna não dá voto”. A constatação do edil nos leva a uma reflexão.
Para a imprensa (blogs e rádios) foi dito que os atuais vereadores de Petrolina tiveram uma baixa produtividade legislativa. Fala-se que eles passaram o tempo apreciando projetos do Executivo, e afora isso se prenderam a conceder homenagens, seja através de títulos de cidadãos petrolinenses, seja pela concessão de medalhas de honra ao mérito, seja com a nomeação das ruas da cidade.
Se fizermos uma consulta, ao longo da história da casa legislativa, identificaremos leis e mais leis aprovadas pelos vereadores, mas muitas delas são simplesmente ignoradas, ou seja a produção legislativa da Câmara de Vereadores não é respeitada, e olhe que estamos num pais em que teoricamente existe um estado democrático de direito.
No que tange a representatividade, a população deseja ouvir o eco de suas reivindicações na Casa Legislativa. As necessidades e demandas precisam se tornar as bandeiras dos edis. Não é a toa que líderes comunitários estão sempre por lá.
Quanto à fiscalização do Poder Executivo, ao longo desse mandato que está findando,o prefeito de Petrolina, mesmo com bancada reduzida, conseguiu equilibrar o processo atendendo as demandas pessoais de alguns representante do povo.
Na relação com o poder executivo, há os que são situação, os que são oposição e os que pedem para o lado que lhes convier, mediante cada cenário .
O vereador é o político que está no meio do povo e ao mesmo tempo com condições de influenciar as ações governamentais para cada comunidade. Em outras palavras, ele é o mais indicado para fazer a ponte entre a necessidade e ação do poder público. A questão é que boa parte dos votantes não estão nem um pouco preocupado com a postura política de seu vereador. O que ele quer é ter suas necessidades imediatas sendo resolvidas.
O que a maioria deseja é um remédio, uma consulta, é uma cesta básica, um botijão de gás, uma passagem para fazer visitas a parentes ou tratamento de saúde. Resultado: os vereadores deixam de cumprir sua missão e se tornam agentes de assistencialismo. É tão grande essa inversão de campo de ação, que ou o candidato se especializa na prática da ajuda aos que precisam ou então corre o perigo de perder uma eleição. É a cultura que já está empregnada na cabeça de boa parte da população.
Diante desse contexto, aquele que se torna um legislador, será visto como um mero burocrata, fadado a ser reprovado pelos eleitores na próxima eleição.
Tudo
isso acontece pela falta de políticas públicas sérias nos municipios.
Quem depende dos serviços públicos de educação, de saúde, de transporte
público e tantos outros, é testemunha viva da situação caótica como são
prestados. E os vereadores deixam correr frouxo, e ai entra ano e sai
ano, eleição vai e eleição vem, e continua tudo do mesmo jeito. Pouca
prática legislativa e muita distribuição de favores, que, infelzmente,
garantem os votos.
Escrito por Francisco Evangelista.
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