Arco da Conceição
No local onde o Recife nasceu,
justamente na cabeceira da Ponte construída pelo conde flamengo, e que
recebera seu nome, Ponte Maurício de Nassau, existia o Arco da Conceição que era o Portão de Entrada da cidade, foi demolida 1913, por exigências do trânsito.
Arco da Conceição
O Arco da Conceição foi considerada por
muitos anos o Portão de Entrada da cidade, já que ficava na Ilha do
Recife e o acesso ao continente se daria pela Ponte Maurício de Nassau,
uma outra alternativa até o final do século XIX de chegar, por exemplo, a
Olinda era pegar um pequeno barco que transportava as pessoas da
pequena faixa de terra que ligava a praia próxima ao Forte Brum com a
vilarejo chamado de Santo Amaro das Salinas, atualmente essa região está
os depósitos do Porto do Recife.
Arco da Conceição
Na cabeceira da ponte encontramos o seguinte texto: Na
entrada desta ponte, a primeira feita no Brasil e levantada neste local
por Maurício de Nassau, o fundador da cidade, existiu o arco da
Conceição, com uma das portas que se fechava, edificada em 1645 e
demolida em 1913, por exigência do trânsito.
Arco de Santo Antônio
Arco de Santo Antônio ficava na
cabeceira oposta da Ponte Maurício de Nassau, ou seja, o viajante que
chegasse ao Porto do Recife, passava primeiramente pelo Arco da
Conceição e, do outro lado, pelo Arco de Santo Antônio, que diga-se de
passagem, deu nome ao bairro de Santo Antônio, que também é uma ilha.
Porto do Recife
A foto data de 1875 e é uma das
primeiras fotografias do Recife. O porto do recife era onde a saúde
econômica da província se sustentava, e muitas das revoltas e guerras
iniciaram e terminaram aqui. Contudo onde a localização do porto como é
conhecida hoje não é total, o porto se estendia até a margem oposta do
Capibaribe, onde foi edificada no início do século XX uma ponte
giratória, e os navios veleiros e embarcações à vela entravam até a
embocadura do Rio Capibaribe, até e lá desembarcavam passageiros e
cargas, onde hoje é as proximidades do Grande Hotel, atual Fórum
Judiciário.
Extenção do Porto do Recife no Rio Capibaribe
Nessa foto é possível ver ao fundo o
Grande Hotel, foi considerado no início do século o mais luxuoso hotel
da cidade, o mesmo dispunha de cassinos e jogatinas, e era frenquentado
pela Elite pernambucana. Entre as personalidades se hospedou está o
então presidente francês Charlles De Gaulle, o presidente americano
Eisenhower.
Vista do Porto no Rio Capibaribe
Torre Malakoff
A Torre de Malakoff foi batizada com o
nome de uma das torres da fortaleza de Sebastopol, durante a guerra da
Criméia (1853-1855), a torre construída pela província de Pernambuco
para ser observatório astronômico, e assim foi inaugurado o primeiro da
América latina. Observa-se nesse foto ao fundo os Arcos da Ponte
Maurício de Nassau (Conceição e Santo Antônio).
Vista Aérea da Ilha do Recife (Recife Antigo),
e ao lado a Ilha de Santo Antônio.
Ponte Giratória
A ponte Giratória foi construída como
parte de um plano de modernização da Ilha do Recife para se transformar
em um polo de desenvolvimento regional. O projeto iniciou em 1918, e
chegou a demolir 65% das construções do bairro sob o governo de Dantas
Barreto. A ponte foi inaugurada em 1922 e atualmente só há os pilares
originais e serve de sustentação para a atual passagem.
Paço da Alfandêga
O Shopping Paço da Alfândega não era um shopping nem mesmo uma
alfandêga quando foi construído, ele foi inaugurado em 1732 como um
Convento Camerlita e no século XIX passou a ser alfândega.
Ponte Maxambomba
A ponte Maxambomba era uma ponte
ferroviária que era usado por três de transporte de passageiros, esses
passageiros pegavam o trem (chamada de Maxambomba), na rua do Sol, em
frente ao atual prédio do MPPE com destino para a várzea. A ponte deu
lugar a Ponte Duarte Coelho, do lado esquerdo da foto observa-se a
igrejinha dos ingleses, onde atualmente encontra-se o cinema São Luiz,
nessa época (início do século XX), ainda não existia a Av. Conde da Boa
Vista, que era apenas a rua Conde da Boa Vista e sua extensão só chegava
até onde atualmente é a faculdade Fafire.
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