Paula Hitler era irmã mais nova de Adolf Hitler, ele era filha de seu
pai Alois Hitler com a terceira mulher klara Polzl, nascida na cidade
de Hafeld, Áustria, em 21 de Janeiro de 1896.
Paula mudou o sobrenome após a guerra para evitar jornalistas e
curiosos, desde então passou a se chamar Paula Wolf, tem todos os
documentos com esse novo nome parecendo até mesmo que não existia Paula
Hitler, mas ela existia sim e tinha muitas lembranças.
Lembra que Hitler era o único irmão que desafiava seu pai, não queria
trabalhar na fazenda, então com castigo apanhava todos os dias.
Meu pai era um homem duro, conservador e cruel. Já minha mãe era doce, suave e nos tratava muito bem e com muito carinho.
No inicio de janeiro de 1903 perdemos nosso pai de insuficiência
respiratória, e depois de quatro anos, em 21 de dezembro de 1907
perdemos nossa queria mãe, essa perda tinha sido muito difícil para mim e
para Adolf. Destes últimos anos vivemos juntos com minha mãe, lembro-me
especialmente da alegria do meu irmão e seu extraordinário interesse
para a história, geografia, arquitetura, pintura e música. Em casa todos
os dias, ele estava sentado durante horas no piano Heitzmann bonita
grande, minha mãe havia lhe dado. Este extraordinário interesse por
música, especialmente para Wagner e Listz, permaneceu com ele por toda
sua vida.
Poucos dias depois da morte de minha mãe, meu irmão se mudou para Viena.
Fiquei no nosso apartamento em Linz, onde a irmã da minha mãe mantinha
nossa casa. Recebi poucas cartas do meu irmão de Viena, ele recomendava
alguns livros para mim e dava conselhos bem-intencionados. Eu me lembro
que uma vez ele me enviou o livro “Don Quichote” (Dom Quixote), de
Viena, que particularmente gosto. Adolf tinha sido um grande irmão para
mim, apesar de brigarmos muito por sermos autoritários, nos gostávamos
muito. Em 1908 parou de nos escrever, pois minha tia insistia muito em
convencê-lo a de oficial. Ficamos até 1921 sem nos vermos, nos
encontramos em Viena, mas Adolf já mora em Munique, nesse encontro que
duraram alguns dias me contara suas aventuras na guerra, contou sobre
seu ferimento, sobre o tratamento no hospital e etc… Foram dias muito
felizes, sempre me presenteava, mas logo voltei para Munique eu fiquei
em Viena trabalhando de secretaria em um pequeno escritório.
Quando meu irmão ficou conhecido e o nome “Hitler” não era mais anônimo,
eu mudei meu sobrenome para “Wolf”, nessa perdi meu emprego, então fui
até Munique para falar com meu irmão, ele prometera cuidar de mim e que
me daria um bom futuro.
Em 1941 eu comprei uma casa em Weiten com a ajuda de meu irmão, essa
casa depois fora invadida pelos russos. Em meados de 1945 dois homens da
SS foram me buscar e me levaram para Berchtesgaden, quando os
americanos estavam prestes invadir a cidade fui para o Dietrich –
Eckardhutte, onde passei o natal de 1945.
Eu não era membro do Partido ou de qualquer organização partidária. A
política do meu irmão, as suas idéias e as condições não eram motivo
para eu entrar no partido. Nunca foi o desejo de meu irmão. Mas, se
tivesse sido o seu desejo, eu poderia ter entrado no partido para
agradá-lo.
Eu não acredito que meu irmão ordenou que o crime cometido aos
inumeráveis seres humanos nos campos de concentração – eu acho que ele
nem sabia desses crimes. O que pode acontecido com ele é que nos anos
difíceis durante a sua juventude em Viena, causou sua atitude
anti-judaica. Ele estava morrendo de fome em Viena, e ele acreditava que
seu fracasso na pintura era apenas devido ao fato de que o comércio de
obras de arte estava nas mãos de judeus.
Paula Hitler faleceu em 01 de junho de 1960 em Berchtesgaden,
Alemanha sem marido e sem filhos, viveu toda sua vida em total
isolamento.
Tenho uma interrogação na minha cabeça . Sou contra a qualquer atrocidade, mas onde estavam as autoridades juidaicas que não mobilizou seu povo para combater os nazistas? estranho um povo tão guerreiro e morreram tão pacificamente
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